Junho Violeta, é uma iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), e destaca a importância da conscientização e combate a atos de violência contra os idosos.
O objetivo da campanha é despertar a sociedade como um todo no processo de sensibilização para coibir, diminuir e amenizar o sofrimento que a pessoa idosa vem sofrendo por conta da violência.
O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) alerta para os diferentes tipos de violências sofridas pelas pessoas dessa faixa etária. Os casos mais recorrentes incluem violências físicas, psicológicas, patrimoniais, sexuais, abandono e discriminação.
Conforme o Estatuto do Idoso, “é dever de todos zelar pela dignidade da pessoa idosa, colocando-a a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.
Uma das principais formas de proteção social, realizada nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), é o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), que previne o abandono e a ruptura de vínculos.
Os CRAS também têm o papel de incluir idosos em situação de vulnerabilidade em programas sociais de transferência de renda, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC), Bolsa Família, entre outros.
Nos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas), são acompanhadas ocorrências em que tenha sido consumada a violência física, psicológica, negligência, abandono, entre outros.
O Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (Paefi) realiza intervenções como atendimento psicossocial, orientação jurídica e articulação com órgãos da rede de proteção para que possa ser rompida a situação de violência.